segunda-feira, 11 de abril de 2011

Recorda-me à hora do sol posto
Mas não me chores quando a noite chegar
Não valho as lagrimas que te lavam o rosto.
Quero antes merecer um sorriso
Quando lentamente desfizeres a trança,
Quando desfiares as horas ao compasso
De uma melodia qualquer.
Recorda-me quando te vencer o cansaço,
Mas não sonhes que vou estar outra vez.
Mão mereço as voltas da ingrata insónia.
Quero antes render-me ao teu abraço
E ternamente deixare adormecer.
Recorda-me assim como presente
Mas não me tragas sempre no passado.
Não sei as regras da gramática do sentimento.
Quero antes ser o presente que foi,
Depois o presente que sou
E por fim aquele que ainda hei-de ser... Presente recordado.

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