Bebi da agua que me faz sede
Bebi nos teus lábios rosa purpura
Saciei-me do mel no teu peito
E dormi embriagado sobre o teu ventre.
Ah sede profunda que me queima
Que me arranca da garganta goles de terra seca
Porque outrora provar-te era um prazer
Agira é um vicio que me consome.
Quanto mais agua te bebo, mais te desejo
Mais a alma se recente da tua falta.
Seca-me a raiz da tua ausência
Sucumbe a sombra na indiferença.
Bebi da agua que me faz sede,
Bebi-a no teus lábios doces de purpura
E agora temo que a fonte se desvaneça
E a alma fique sedenta neste deserto.
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