segunda-feira, 16 de abril de 2012


Apetecia-me ter-te.
 Beijar-te, morder-te. 
Apetecia-me provar-te, provocar-te, apetecia-me excitar-te, possuir-te. 
Apetecia-me sentir-te, apertar-te, desenhar-te com os labios e os dedos.
Decorar de olhos fechados os teus seios, o teu sexo. 
Apetecia-me segredar-te ao ouvido todos os verbos que sinto, mesmo aqueles que se nao traduzem do rude e desesperado respirar de quem está a fervilhar em prazer continuo. 
Apetecia-me arrepiar-te, arrepiar-me, beber o teu sabor e entregar-te tudo o que tenho e me consome. 
Esta vontade louca de te ter, de ser, de tremer, de te ouvir gemer, suspirar e transpirar cada toque epidermico da minha presenca. 
Apetecia-me sexo louco sem parar, apetecia-me um beijo louco, uma carícia sem tem fim... 
Apetecia-me ver-te ao pe de mim...

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