Apetecia-me....deixar-te num beijo escrito nos lábios que a saudade é doce depois de saber a fel.
Deixar-te impresso no corpo que o meu também treme por ti.
Deixar-te viva nos olhos a imagem que guardo mesmo quando não estás.
E deixar-te no coração a euforia de uma criança a brincar com um sonho de ser feliz na palma da mão...
Março 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Em cada dedo que movo,
Em cada traço que rasgo.
A cada momento que gasto,
Por cada passo que sigo…
Há um pedaço de ti;
Há um outro de alguém que não sei.
Em cada respiração que soletro,
Em cada suspiro que canto,
A cada dia que esbanjo,
Por cada flor que desfloro…
Há um pedaço de ti;
Há um outro de alguém que não sei…
Há um reflexo de mim… em ti.
1/4/07
Não consigo fazer poesia meu amor...
E a culpada és tu...
As palavras saem pobres e vazias
As cores nuas.
Já nem a brisa tem o sabor adocicado,
Nem as primaveras dão cantigas.
Não consigo declamar poesia meu amor,
A ti atribuo a culpa...
Porque me levas todo o sentimento
E quando não estás ficam as letras órfãs de significado.
Não consigo escrever poesia meu amor
Porque ela não existe sem o teu azul de todas as cores.
Nesse céu intenso e imenso que se confunde com o perfeito...
Cada vez que te revejo,
Cada vez que me afogo nos teus olhos
É como se a poesia fosse ali mesmo um verbo existir...
Nas declinações e conjugações.
Nos tempos verbais mais-que-perfeitos de uma certeza absoluta, sintética e analítica.
Já não há mais poesia meu amor.
Quando te vais levas a inspiração e a respiração.
Levas presa no sorriso as enciclopédias,
Levas nos cabelos fartos e macios as prosas e as estrofes...
Levas embebidas nos teus lábios os sonetos e as rimas.
Já não há poesia meu amor...
Foi-se Camões, Pessoa e Espanca.
Até Cesariny não quis ficar.
Andrade e os demais... Todos desistiram.
Chamei-os a gritar:
já não há poesia!!!
Incrédulos, em papeis e recitações quiseram provar o contrário,
Convidaram Picasso, Dali,
Trouxeram Gougin e até Miró...
Nem assim a poesia apareceu.
Eu sabia... Já não há poesia.
Foi com o meu amor, no olhar multicolor...
Não importa, Ela volta...
Vou esperar!
E a culpada és tu...
As palavras saem pobres e vazias
As cores nuas.
Já nem a brisa tem o sabor adocicado,
Nem as primaveras dão cantigas.
Não consigo declamar poesia meu amor,
A ti atribuo a culpa...
Porque me levas todo o sentimento
E quando não estás ficam as letras órfãs de significado.
Não consigo escrever poesia meu amor
Porque ela não existe sem o teu azul de todas as cores.
Nesse céu intenso e imenso que se confunde com o perfeito...
Cada vez que te revejo,
Cada vez que me afogo nos teus olhos
É como se a poesia fosse ali mesmo um verbo existir...
Nas declinações e conjugações.
Nos tempos verbais mais-que-perfeitos de uma certeza absoluta, sintética e analítica.
Já não há mais poesia meu amor.
Quando te vais levas a inspiração e a respiração.
Levas presa no sorriso as enciclopédias,
Levas nos cabelos fartos e macios as prosas e as estrofes...
Levas embebidas nos teus lábios os sonetos e as rimas.
Já não há poesia meu amor...
Foi-se Camões, Pessoa e Espanca.
Até Cesariny não quis ficar.
Andrade e os demais... Todos desistiram.
Chamei-os a gritar:
já não há poesia!!!
Incrédulos, em papeis e recitações quiseram provar o contrário,
Convidaram Picasso, Dali,
Trouxeram Gougin e até Miró...
Nem assim a poesia apareceu.
Eu sabia... Já não há poesia.
Foi com o meu amor, no olhar multicolor...
Não importa, Ela volta...
Vou esperar!
Fiquei parado no meio da noite
Entre dois sonhos soltos sem história
À espera de um dia que tardou nascer
De uma luz que demorou em chegar.
Fiquei sozinho no meio do nada
Entre uma lua e tantas estrelas
À espera de alguém que me acordasse
E me avisasse que a madrugada se emancipou do nada e ocaso surgiu.
de mim.
Fiquei parado, imóvel, pedra sem gestos despido de formas
A ouvir do ar a esperança que por ali passes para me acordar
Entre dois sonhos soltos sem história
À espera de um dia que tardou nascer
De uma luz que demorou em chegar.
Fiquei sozinho no meio do nada
Entre uma lua e tantas estrelas
À espera de alguém que me acordasse
E me avisasse que a madrugada se emancipou do nada e ocaso surgiu.
de mim.
Fiquei parado, imóvel, pedra sem gestos despido de formas
A ouvir do ar a esperança que por ali passes para me acordar
quinta-feira, 17 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Sabes o que és, assim, agora?
Uma manhã de orvalho,
Um bom dia.
Um acordar preguiçoso, enroscar a cabeça , alegria.
Sabes o que és, assim, agora?
Um entardecer, um por do sol,
Um ate já, um não faz mal.
Uma presença diária mas nunca igual.
Um chega-te aqui, um fazes-me falta,
Planície às cores, uma montanha alta.
Sabes o que és, assim, agora?
Uma noite serena, uma lua a espreitar. Um braço enrolado, corpo segredado, um boa noite... Um : Gosto tanto assim de te amar.
Uma manhã de orvalho,
Um bom dia.
Um acordar preguiçoso, enroscar a cabeça , alegria.
Sabes o que és, assim, agora?
Um entardecer, um por do sol,
Um ate já, um não faz mal.
Uma presença diária mas nunca igual.
Um chega-te aqui, um fazes-me falta,
Planície às cores, uma montanha alta.
Sabes o que és, assim, agora?
Uma noite serena, uma lua a espreitar. Um braço enrolado, corpo segredado, um boa noite... Um : Gosto tanto assim de te amar.
Inicio
Porque tudo tem um inicio... ainda que demore quase 39 anos a começar...
Aqui se possa encontrar a gramatica da existência, o dicionário dos dias que correm, os tempos do verbo VIVER!!!
Aqui se possa encontrar a gramatica da existência, o dicionário dos dias que correm, os tempos do verbo VIVER!!!
Escrevo-te
Escrevo-te esta carta pelo fim
Porque não sei por onde começar...
Faltam-me os verbos, as forças e o ar,
Faltam-me as palavras e tremo assim...
Termino com um beijo e um abraço,
Sem saber como te digo que te amo,
Que me interrogo ou te exclamo,
Sem perder o meu eterno embaraço.
Quero que saibas o que não sei;
Como me sinto, sem ti, enquanto escrevo,
Como respiro fundo e me atrevo
A escrever-te o que sem saber improvisei.
Começo pelo fim porque não sei começar...
Porque incapaz de dizer na cara o que sou,
Sem saber explicar como tudo começou,
Sem poder justificar o porquê de te amar.
Termino pelo inicio porque não consigo acabar.
Leio o que escrevi e nada consegui dizer.
É como querer ter o mundo nas mãos e nada ter;
Ter sentido tanta coisa... e no fim, não saber explicar.
MAC 2011
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