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foto: Fabiana Couto |
A cada bago revelas à vida
O doce que te preenche os sonhos...
Em cachos, como joias, reluzem tão belas,
As memórias, singelas, que te adornam os dias...
A cada uva, um beijo do encanto da natureza,
Como se nos teus dedos desfilasse um rosário
E escrevesses um poema em silêncio
Numa embriaguez perfeita e singela.
A cada segundo, o doce das uvas,
Como se tivesse som o teu sorriso mudo
Oferecendo ao mundo melodias sem aviso.
Sente inveja o sol do teu brilho...
Quando, de olhos fechados,
A cada gesto, enches de vida o teu mundo.